Preparação - Uma aliança foi logo forjada entre as Cidades-Estado gregas, comandada pela militarista Esparta. Leônidas I, rei e general espartano estudou muito bem o terreno e escolheu Termópilas como o lugar ideal pra um combate deste calibre, onde a superioridade numérica Persa não poderia ser usufruída, devida a pequena passagem que existe em Termópilas. A idéia é simples, e pode ser facilmente exemplificada, pensando num corredor de uma escola, onde somente 10 alunos podem passar lado á lado, sendo o resto limitado á velocidade em que andam os primeiros 10 alunos, por limitações físicas do local. Aplicado em batalha, os milhares de persas não poderia entrar todos em combate ao mesmo tempo devido ao limite físico do terreno, sendo assim um combate não de números, mas de qualidade e valor militar.
Dentre as tropas de Xerxes, encontravam-se os famosos Immortais, a tropa de elite do Rei, que prometia causar o terror nas tropas inimigas quando requisitadas pra combate.
Como citado acima, os gregos se dispuseram em Falanges, formando uma muralha de lança e escudos de ponta a ponta da passagem de Termópilas. Os persas, com roupas leves, lanças leves e flechas não conseguiam passar pela muralha grega, que lutava bravamente, onde não podiam ser flanqueados ou cercados devido ao terreno, portanto reduzindo brutalmente a vantagem dos números nitidamente maiores do exército Persa.
Xerxes não estava satisfeito com o resultado, e disse que iria fazer um chuva de flechas tão grande, que cobriria a luz do sol, sendo a resposta de um dos soldados Gregos : “Muito bem, lutaremos na sombra”.
No Segundo dia de batalha, os persas estavam sendo aniquilados assim como no primeiro dia e Xerxes ordenou o ataque da sua elite, os Immortais, pensando assim quebrar a formação Grega, porém, foi um ledo engano, e a falange espartana infligiu pesadíssimas baixas na elite persa, forçando-os á bater em retirada.
Ainda nesse segundo dia, Ephialtes, um dos gregos, desertou para o lado Persa e informou Xerxes de uma passagem alternativa por Termópilas, que resultaria num flanqueamento das tropas gregas. Alguns gregos, em torno de 100, guardavam essa passagem, porém foram atacados de surpresa pelo contingente persa, que passou e iniciou o começo do fim para os gregos.
O Revés – Estava nítido que a derrota era certa e Leônidas dispensou os Gregos não-espartanos e não-tebanos, mas ainda assim, 600 outros soldados se recusaram a abandonar a batalha e decidiram morrer lutando para retardar o avanço persa.
O combate foi brutal e os gregos foram empurrados para uma pequena montanha, enquanto seus números iam diminuindo cada vez mais. Os Espartanos eram soldados de elite, treinados desde de criança para dar suas vidas por Esparta e assim iriam fazer. Após um tempo de violentíssimo combate, Leônidas, o rei Espartano, é morto e batalha, o que normalmente iria desmoralizar sua tropa, mas o contrário aconteceu, os espartanos lutaram bravamente para proteger seu corpo. É dito que, quando suas lanças quebraram, os Espartanos lutaram com suas espadas (xiphos) e quando estas quebraram, o combate foi com as próprias mãos e dentes. Até que o ultimo soldado espartano foi derrubado à flechadas.
As Conseqüências - Os gregos conseguiram causar um grande impacto sob as tropas de Xerxes, matando dois de seus irmãos e enfraquecendo enormemente a força invasora Persa, onde em posteriores batalhas, os persas foram facilmente derrotados, inclusive no mar, forçando o fim da campanha invasora Persa.
Além de um grande feito, essa batalha mostrou como o terreno e a qualidade de tropas influencia num combate, sendo que até hoje ela é lembrada e estudada pois é mais que uma batalha, é um marco da história.