FENÍCIOS

Fenícios

Os fenícios compreendem a população que constituía uma das mais importantes civilizações do mundo: a civilização fenícia. A Fenícia, por sua vez, compreendia uma civilização proveniente do oriente. Com localização demarcada em uma faixa estreita completamente litorânea às margens do Mediterrâneo, de apenas 40 quilômetros de largura. A civilização fenícia habitava onde hoje é situada parte da Síria e do Líbano.

O local que habitavam era totalmente restrito para evolução econômica da população. O solo era pouco propício para desenvolvimento da agricultura. Isso porque o relevo era instável e a terra infértil sob solo montanhoso e árido. Estes problemas afetavam uma possível ascensão econômica da civilização. A proximidade ao Mar Mediterrâneo, no entanto, facilitou o progresso dos fenícios. Isso porque eles passaram a exercer atividades de comércio marítimo. Tornaram-se, assim, especialistas na atividade.


fenícios
Em verde, o destaque para a região habitada pelos fenícios. (Imagem: Reprodução)

Religião dos Fenícios

Os Fenícios eram politeístas, e tinham como principal característica de sua fé o sacrifício de animais. Entre seus principais deuses, estavam:

  • EL: o deus máximo da religião; o criador de tudo. Nada poderia evoluir sem que EL soubesse. Era o guardião da civilização. Sua representação era por meio de um homem velho, sábio, sentado numa cadeira distante em uma montanha. A comunicação com EL se dava por intermédio da esposa, Astarte.
  • Astarte: era a esposa de EL. A deusa-mãe do que era sagrado aos fenícios, como o mar, a agricultura e a pecuária. Sua representação simbólica é interligada à palmeira; resistente tal qual a árvore em meio à paisagem árida.
  • Baal: filho de EL e Astarte. O deus do poder, das tempestades e das montanhas. A sua função era promover a fertilidade. Como em uma monarquia, na ausência de EL, atuava como substituto direto do pai.

Economia e Política da civilização fenícia

A produção fenícia dizia respeito ao artesanato. Os trabalhos manuais da civilização eram tão aprimorados e evoluídos que a eles credita-se a invenção do vidro transparente. Enquanto isso, na agricultura, havia a plantação de olivas e vinhas que se destacavam. No entanto, era na pesca e nas atividades comerciais marítimas que os Fenícios se viam gigantes. Por não desenvolverem grandes atividades pecuárias (devido ao terreno), o comércio marítimo vinha como a especialidade.

Já no campo político-territorial é primordial ressaltar que a região nunca se chamou fenícia. O país unificado tratado hoje, na realidade, era um grupo de pequenas cidades-estado que dividiam o mesmo território. Cada cidade-estado da região fenícia tinha um governo independente, população delimitada e cultura quase similar, mas ainda assim própria. Apesar de poderem ser aliadas, estas cidades também guerreavam entre si por expansão territorial. A divisão do poder político era pautada nas rotas marítimas. A este poder dá-se o nome de Talossocracia.

Cultura fenícia e o fim da civilização

Os fenícios tinham uma cultura influenciada pelos povos com os quais comercializavam. No entanto, também tiveram muitas características originais agregadas a estas influências. Entre tais, destacam-se:

  • Cunhagem de moedas (algo particular até então);
  • Impressão de desenho dos barcos e dos mitos criados e representados;
  • Música para louvar deuses;

No entanto, quando o rei Ciro II, da Pérsia, conquistou a região, os fenícios necessitaram refugiar-se. Os que escaparam fundaram o que chamaram de Cartago. Após anos de conflitos pelo domínio da região a qual habitava, Roma acaba por destruir Cartago. Ela então domina o comércio marítimo da região e põe fim à civilização constituída pelos Fenícios.

ESTE SITE FOI CRIADO USANDO