Durou cinco séculos: começou em 27 a.C. e terminou em 476 d.C. Estendia-se do Rio Reno para o Egito, chegava à Grã-Bretanha e à Ásia Menor. Assim, estabelecia uma conexão com a Europa, a Ásia e África.
No sistema político de império, o poder político estava concentrado na figura do imperador. O Império Romano começou com Otaviano Augusto e terminou com Constantino XI. O Senado servia para apoiar o poder político do imperador.
O império sucedeu a República Romana. Com o novo sistema, Roma, que era uma cidade-estado, passou a ser governada pelo imperador.
Foi em seu início que o império conquistou a maior parte do poder. Até 117 d.C., ao menos 6 milhões de quilômetros quadrados estavam sob o domínio do império romano.
Sob o domínio do Império Romano estavam 6 milhões de habitantes. Roma, nessa fase, foi habitada por 1 milhão de habitantes.
Entre os pontos fundamentais para o sucesso do império estava o exército, que era profissional e atuava como uma legião. Sob o comando de astutos generais, Roma expandiu o poderio ao Mediterrâneo.
Otaviano Augusto foi o primeiro imperador romano
Os imperadores que mais marcaram o Império Romano foram:
Uma das estórias sobre a fundação de Roma é a célebre lenda dos irmãos gêmeos, Rômulo e Remo, que viveram em 753 a.C.
No decorrer do século VI a.C., Roma ficou sob a direção dos etruscos, de origens gregas. A liberdade foi conquistada aos poucos, quando transformou-se numa cidade-estado onde a forma de poder exercida era a monarquia.
Com as constantes desavenças entre os reis, os romanos experimentaram a república, entre 509 a.C. e 30 a.C. Nesta época, Roma passou a exercer forte poder colonial, político e militar.
O governo de Roma ainda ficou fortalecido por uma estratégia de gestão que passou à história como triunviratos.
O triunvirato é a gestão formada por três integrantes. A formação do primeiro deles em Roma ocorreu em 59 a.C. e contava com Júlio César, Pompeu e Marco Crasso.
Em certo momento, os três entraram em guerra e César os venceu. Júlio César tornou-se o primeiro governante individual de Roma.
O segundo triunvirato foi formado por Octávio, Lépido e Marco Antônio, também terminou com uma guerra civil em 31 a.C. Otávio venceu e passou a governar Roma.
É nesse ponto que surge o Império Romano, em 27 a.C. e que vai até 476 d.C. Também é considerada a fase de maior prosperidade e expansão do império, na chamada dinastia Júlio-Claudiana.
O Império Romano do Oriente ou Império Bizantino, perdurou até 1453, quando foi tomado pelos turcos. Bizâncio, a capital, também era conhecida como Constantinopla.
No decorrer do século VI, o imperador Justiniano (527-565) tentou reordenar o Império Romano e abriu frentes de batalhas conquistando o Norte da África, a Península Itálica e a Península Ibérica.
Os muçulmanos, contudo, terminaram por ocupar o Norte da África, o Médio Oriente e a Península Ibérica nos séculos VII e VIII.
As principais causas do declínio do Império Romano foram:
Uma vez que os "povos bárbaros" estavam instalados e cristianizados, a sociedade medieval passa a sonhar com a restauração do antigo Império Romano Ocidental.
Assim, tenta-se voltar ao esplendor da antiga Roma fundando o Sacro Império Romano-Germânico.
O nome era "Sacro" por ser respaldado pelo pontífice, "Império" pela grande extensão territorial. Já o "Romano" se devia ao fato de receberem o título de reis da Itália e Germânico, porque a maior parte do seu território era naquela região.
Oficialmente, o Sacro Império Romano-Germânico só terminará em 1806 com as guerras napoleônicas.