Balder 

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Balder era o deus da luz, da pureza, da justiça e da sabedoria na mitologia nórdica. E ainda que não pertencesse ao núcleo de deuses superiores, Aesir, lhe era concedida a manutenção em Asgard. Balder era amado e louvado por sua graça.

Família de Balder

Balder é o segundo filho de Odin com Frigga, o primeiro foi Hod. Entretanto, não apenas ele é seu irmão, mas muitos, como Thor – o deus do trovão. A deusa Nanna é sua esposa e, com ela, possui um filho chamado Forseti.

Eles moram em uma casa, Breidablik, em Asgard. A casa é tão bela, a mais encantadora de Asgard, e apenas os puros podem lhe adentrar.

A representação de Balder

Balder, o deus solar, recorda o grego Apolo, sendo que até o seu palácio dourado se assemelha ao dele. O telhado de sua casa é ornamentado com prata decorativa e belos pilares decorativos.

Um de seus maiores bens é o navio intitulado como Hringhorn, sendo visto como o maior de todos os navios. Inclusive, em sua morte, o navio foi utilizado na pira funerária.

Balder e Apolo se interessam pelas flores, que surgem em sua passagem. Porém, Balder se diversifica de Apolo por se caracterizar como um deus sacrificial, o qual se assemelha a Dionísio.

Os poderes de Balder

Balder propagava a boa vontade e a paz, isso em todos os locais em que passava. Os seus atos fizeram dele um dos deuses mais amados, sendo que a sua popularidade e bondade ocasionaram na ira de Loki.

Loki era o único deus, invejoso, que não o amava, assim foi ele quem planejou a morte de Balder, ao enganar o seu irmão Hod. Na lenda, após Balder prever a sua morte em sonho, Frigg solicita que todos os seres dos nove reinos jurassem não fazer nenhum mal a ele.

Entretanto, um não o faz, o visco. Ao Loki ter ciência disso, convence Hod a ferir Balder com uma lança preparada a partir da planta. Desse modo, o seu coração é perfurado e ele passa para o mundo dos mortos.

Cena retratando a morte de Balder, um dos deus mais amados da mitologia nórdica.


O falecimento de Balder foi, portanto, o início do Ragnarök – a morte dos deuses nórdicos.

Bragi 


bragi

 

Bragi, cujo nome significa poeta, é derivado de Bragr, traduzindo poesia. Não por acaso, os vikings chamavam os seus poetas de bragamen ou bragawoman.

O deus da mitologia nórdica era popular e admirado por sua sabedoria, a criatividade com as palavras e compreensão de poemas e músicas.

Ele também sentia prazer em tocar harpa e declarar poesias para a sua esposa Iduna, a deusa do elixir da eternidade.

Família de Bragi

Bragi é filho de Odin, a quem lhe deve os dons da oratória na língua e grande parte da inspiração, com a gigante Gunnlod.

Esposo da deusa Idunna, Bragi era o deus regente da poesia.

A representação de Bragi

Bragi - Deus da mitologia nórdica
Representação de Bragi, deus da música, poesia e comunicação na mitologia nórdica

Representado por uma barba extensa e branca, o deus Bragi tinha uma característica exclusiva – runas esculpidas na língua. Portanto, a característica logo demonstrava a influência na comunicação, na arte e na poesia.

Apesar da aparência exótica, o deus era casado com a guardiã das maçãs da juventude – Idunna.

Os poderes de Bragi

Bragi detém grande sabedoria e é conhecido por isso. Criativo com as palavras, ele sabe consideravelmente de poemas e músicas. Bragi é patrono dos poetas (skalds), dos menestréis, dos músicos e dos artistas.

Os poemas que elevam o heroísmo dos guerreiros mortos em combates eram pronunciados por Bragi, isso aos mortos adentrarem os salões de Valhalla. Era essa uma de suas valiosas atribuições.

Também, nos funerais dos reis e dos chefes guerreiros tinham brindes e juramentos perante taças de bebidas. Essas taças eram denominadas “bragarfull”, ou mesmo “a taça de Bragi”, cujo significado designava o dom poético atribuído por Bragi aos seus eleitos.

Bragi era também o deus da comunicação. Assim, quando se tratava do assunto, muitos o procuravam.

Diferente dos demais deuses, Bragi era pacífico, não muito afinado com guerras e confusões.


Forseti, o anfitrião – O deus da justiça na mitologia nórdica

Forseti, conhecido como anfitrião, é o deus nórdico da justiça, meditação e conhecimento interior. Seus avós são Odin e Frigga, pais de Thor e Loki.


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Você já ouviu falar de Forseti? Forseti, cujo nome significa o anfitrião, é o deus da justiça, da meditação e do conhecimento interior.

Com o significado de “presidente”, no islandês moderno, ele frequentemente exercia a função de juiz, buscando chegar a um resultado na disputa entre os deuses e deusas em Asgard, com o intuito de fazer o julgamento mais justo.

Assim ficou conhecido e lembrado, por seu senso de justiça e ser imparcial nas suas decisões.

Nas horas livres, Forseti também gostava de refletir, exercer a prática da meditação e manter a sua mente tranquila, uma habilidade bem sucedida por sua parte.

Família de Forseti

Fruto da união de Nana, uma deusa bondosa, e de Balder, deus da sabedoria e da justiça, veio ao mundo Forseti. A divindade possui em sua árvore genealógica, como avós, Odin e Frigga, pais de Thor e Loki.

Forseti e casa de luz

Dentro de Asgard, local onde vivem os deuses da mitologia nórdica, havia um palácio nomeado Glitnir, com a tradução de brilhante. Glitnir era o seu lar, tendo na estrutura um telhado prateado e pilares dourados. A casa era tão brilhante que irradiava luz, ainda que observada a uma distância considerável.

A representação de Forseti

Seja por meio das pinturas ou dos desenhos, a representação de Forseti é comum. Ele é simbolizado como um homem de porte atlético, com cabelos compridos, ondulados e loiros. A sua pele é avermelhada e como vestimenta usa uma túnica que cobre todo o seu corpo.

Os poderes de Forseti

Considerado uma divindade nórdica, filho de deuses poderosos, Forsetti detém atribuições que o caracterizam: justiça, meditação, conhecimento interior.

Na mitologia, ele nunca falhou em nenhum acordo. Argumentando por horas, sempre vencia e convencia os demais deuses pelo cansaço.

A mitologia nórdica

A mitologia nórdica, também conhecida como germânica, teve sua origem nas tribos germânicas setentrionais. As suas histórias foram transmitidas em forma de poesia e só depois foram transcritas nos Eddas e em demais livros.

Caracterizadas como um conjunto de lendas pré-cristãs de origem escandivana, comumente conhecida como viking, a mitologia nórdica nasceu em meados do século XIII e IX. Nesse período, deusas, deuses e símbolos se uniram com a intenção de explicar de que modo se deu a criação do mundo.

Para agrupar a lenda, o seu início deu-se a árvore Yggdrasil, na qual a história é contada com sabedoria.

Dentro dessa mitologia, os deuses podem se dividir em dois grupos:  os Aesir, vinculados ao caos e a guerra, e os Vanir, com ligação a natureza e a fertilidade. Os Aesir moram em Asgard e os Vanir habitam em Vanaheim.



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